708 [= RM 35,1]: Estevan Reimondo «Amigo, se ben ajades» [B 693, V 294]

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B


Amigo se ben aiades
rogouꝯ q̄mj digades  
por que nō uyuedes migo1  
meu consselhe meu amigo  
Por que non uiuedes migo  
   
Semj uos tal ben q̄redes  
amigo qual mj dizedes  
pᵉ q̄ nō uiuedes migo  
meu cōsselhe meu amigo  
Por q̄ nō  
   
Poys en nada nō deseio  
senō uos desta uegada  
pᵉ q̄ nō uiuedes migo  
meu cōsselhe meu migo  
Por q̄ nō uiue  
   
Poys nō deseiey al nada  
senō uos (d)2 desta uegada  
pᵉ q̄ nō uiuedes migo  
meu cōsselhe meu amigo  
Por q̄ nō

V


  Amigo se ben aiades
rogouꝯ quemi digades  
por que nō uyuedes migo  
meu consselhe meu amigo  
por que nō uiuedes migo  
     
Semi uos tal ben q̄redes  
amigo qual mi dizedes  
pᵉ q̄ nō uiuedes migo  
meu cōsselhe meu amigo  
por q̄ nō.  
     
Poys eu nada nō deseio  
senō uos hu uꝯ nō ueio  
pᵉ q̄ nō ui\ue/des migo  
meu con sse lhe meu amigo  
por que nō uiue.  
     
Poys nō deseiey al nada  
se nō uos desta uegada  
pᵉ q̄ nō uiuedes migo  
meu cō sse lhe meu amigo  
por q̄ non.
  1. ^

    Á altura deste verso, na marxe esquerda hai unha liña cun bucle, aparentemente da man de Colocci, que lembra a grafía <J>.

  2. ^

    A grafía <d> de trazo borroso foi cancelada con tres riscos inclinados.