788 [= RM 81,3]: Joan Vaasquiz de Talaveira «Conselhou mí ũa mia [a]miga» [B 791, V 375]

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B


Consselhoumiu nha mha miga
q̄ quysesseu ameu amigo mal  
e ar dixeu poys meu partj atal  
rogueu a deꝯ que elme maldiga  
Se eu nūca por amiga teuer  
aquemhamj atal conselho der  
   
Qual mha mj deu aq̄la q̄ os meꝯ  
olhꝯ logoos entō fez chorar  
p a quel ꝯsselho q̄mj foy dar  
uꝯ iureu que nūca mj ualha d’s  
Se eu nūca  
   
Qual mhamj deu aq̄la q̄ pod*r1  
nō a dessy nē dout̃ ꝯselhar  
edeu la leixe desto mal achar  
ea m nūcamj most’ p̃zer  
Se eu nūca  
   
A q̄ mha mj tal ꝯselho der2  
filhexo ꝑassy seo qui

V


Con sselhoumi unha mha miga
que quy sesseu a meu amigo mal  
e ar dixeu poys meu parti a tal  
ro gueu adeꝯ que el me mal diga  
se eu nūca por amiga teuer  
a que mha mi atal conselhoder  
   
Qual mhami deu aq̄la q̄os meꝯ  
olhꝯ logoos en ton fez chorar  
pᵉ aq̄l ꝯsselho q̄ mi foy dar  
uꝯ iureu q̄ nū cami ualha ds̄  
se eu nūca.  
   
Qual mhami deu aq̄la q̄ poder  
nō a dessy nē dout̃ ꝯselhar  
edeu la leixe desto mal achar  
eamī nūcami most’ zer  
se eu nū ca.  
   
A q̄mhami tal cōselho der  
filhexo ꝑassy seo qui.
  1. ^

    A penúltima letra é ilexíbel por causa da tinta que traspasou o papel.

  2. ^

    Colocci marcou os versos da fiinda cunha liña vertical á esquerda.