1174 [= RM 145,2]: Roi Martiinz do Casal «Dized’, amigo, se prazer vejades» [B 1161, V 764]

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B


  Dized amigo se prazer ueiades  
  Vossa morte1 sea desse iades  
  Poys nō podedes falar comigo  
  Desseio senhor bē no cre\a/des  
  Dessesse iades tā bō dia migo  
  Poys q̄ os meꝯ desseios desseiades  
     
  Dizede amigo seuꝯ prazeria  
  Cona uossa morte todauya  
  Poys uiuedes de mī alongado  
  Praz’ senhor par santa maria  
  Prazeria ds̄ aia boom grado  
  Poys do uos domeu praz’ prazeria  
     
  Dizede amigo sse gradoedes  
  A uossa morte sea q̄re ds̄  
  Poys q̄ uiuedes de mim tā longe  
  Quero mha senhor2 nō duuidedes  
  Queredes poys tā bom dia oie  
  Poys oq̄u q̄ro uos q̄redes  

V


  Dized amigo se prazer ueiades  
  uossa morte sea desse iades  
  poys nō podedes fallar comigo  
  des sseio senhor ben no creades  
  dessese iades tam bom dia migo  
  poys que os meus desse ios desse iađs  
     
  Dizede amigo se uꝯ prazeria  
  cona uossa morte podauya  
  poys uyuedes demī alōgado  
  praz̃ senhor par ssanta maria  
  prazeria deus aia bom grado  
  poys do uos do meu praz̃ prazeria.  
     
  Dizede amigo sse gradoedes  
  a uossa morte se aq̄redes  
  poys q̄ uiuedes demim tanlonge  
  q̄ro mha señ nom duuidedes  
  q̄redes poys tam bom dia oie  
  poys o q̄eu q̄ro uos queredes.  
  1. ^

    Despois do <e> comezouse a trazar unha nova grafía que foi logo cancelada cun trazo oblicuo.

  2. ^

    O <h> está refeito a partir dun <b> escrito previamente.