789 [= RM 81,6]: Joan Vaasquiz de Talaveira «Do meu amig’, a que eu defendi» [B 792, V 376]

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B


Domeu amiga que eu defendi
que nō fosse daqⁱ ꝑ nulha rē  
alhur morar. camj pesaua en  
uedes amiga o que aprendj  
Que est aquj equer migo falar  
mas ante podaquj muyto morar  
   
Do q̄ uistes q̄ me p’gūtou  
quādossel ouue daq a partir  
semj seria bē se mal dessir  
ay amiga mādado mj chegou  
Que est aq e q̄r migo falar  
   
Do q̄uos uistes muj seu meu pr**er 1
partir daquj quādossendel partiu  
e nōme falou entō nēme uyu  
ay amiga ueherōmj dizer  
Que ē. aquj  
   
Que migo fale au’a do pesar  
q̄ mel fez q̄mj posseu ben negar

V


Do meu amiga que eu defendi
que nō fosse daqⁱ ꝑ nulha rē  
a lhur morar cami pesaua en  
uedes amiga oque aprendi  
que est aqui equer migo falar  
mas ante podaqui muyto morar  
   
Do q̄ uistes q̄ me p’gūtou  
quandossel ouue daqⁱ a partir  
semi seria bē se mal dessir  
ay amiga mādado mi chegou  
que est aqⁱ e q̄r migo falar  
   
Do q̄ uos uistes mui sen meu p̃zer  
partir daqⁱ quandossendel partiu  
e nō me falou entō nēme uyu  
ay amiga ueherōmi dizer  
que est aqui  
   
Que migo fale au’a do pesar  
q̄ mel fez q̄ mi posseu ben negar
  1. ^

    Dous grafemas interiores son ilexíbeis debido á corrosión que a tinta causou no papel.