913 [= RM 143,5]: Roi Fernandiz de Santiago «Esta senhor que ora filhei» [B 911, V 498]

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B


Esta senhor que ora filhey
Graue dia uedes que faz  
Por quelhs grauoulha non praz  
Do que con ela comecey  
Assanha ssora contramj  
E po faz seu prazer hy  
   
E ben pode saber que non  
Mēsco eu desta ssenha ren  
Ergo se lhi quero g̃m ben  
E pero non a hy razon  
Assanhassora  
   
Benuꝯ digo que ante meu  
Queria ia si quer matar  
Calhi fazer nen hun pesar  
Mays ela ben assy de sseu  
A ssanh assora.  
   
E poylo quer fazer assy1  
Non ssey eu que seya dem

V


Esta senhor que ora filhey
graue dia uedes que faz  
por quelha gra uonlhi nō praz  
do que con ela comecey  
assanha ssora contrami  
epero faz seu prazer hy  
   
Eben pode saber q̄ non  
mẽsco eu desta sanha rē  
ergo selhi q̄ro grā bē  
eꝑo nō a hy razon  
assanhassora ꝯ̄ mī  
   
Benuꝯ digo q̄ ante meu  
q̄ria ia siq̄r matar  
ca lhi fazer nē hū pesar  
mays ela bē assy desseu  
assan hassora ꝯ̄ mī  
   
E poylo quer fa zer assy  
nō ssey eu q̄ seia demī
  1. ^

    Colocci marcou os versos da fiiinda cunha liña vertical colocada á esquerda desta.