630 [= RM 33,3]: Estevan Fernandiz d'Elvas «Estes que agora, madre, aqui son» [B 615, V 216]

Transcrición paleográficaImprimir

B


EEstes1 q̄ agora madre a q̄ sō
Dizē q̄ he sandeu meu damigo
Non tenhades q̄o peral digo
Mays bē creo seme uisē q̄ nō
Terria meu amigo por sandeu
Madre de q̄ por mī ensēdeceu
 
E os q̄ dizē q̄ perdeu o sē
Por my madre nō me diriā mal
Se soubesem come e seyme eu al
Poys q̄ me uissera q̄ nūca porē
Derrīa meu amigo  +
 
E aq̄lls̄ q̄io dizē q̄ hei por moy
Sandeu asy ds̄ me pardom
Cadahūu2 dellas noseu coracō
Se me vissē nūca per boa fe
Terrīa meu amigo por sandeu

V


  Estes q̄ agora madre aqⁱ som  
    dizē q̄ he sandeu meu amigo  
    nō tenhades q̄o popal digo  
    mais bē (qeo) creo seme uysem q̄ non  
    terriā meu amigo por sandeu  
    madre (d)e3 q̄ por m̄i ensandeçeu  
     
  E os q̄ dizer q̄ perdeu osen  
    por me madre nō me diriā mal  
    se soubessem come ꞇ seyme eu al  
    poys que me uissem q̄ nūca porē  
    terriā meu amigo  
     
  E aq̄lls q̄ ia dizem q̄lhe  
    pormoy sandeu asy đs mi perdom  
    cada huū dells̄ noseu coraçon  
    seme uyssem nūta per bōa ffe  
    terria meu amigo per sandeu  
  1. ^

    A letra capital maiúscula está repetida con trazados diferentes: no primeiro dos casos, con certa filigrana; no segundo, co formato habitual das iniciais de estrofa. Parece que o copista repetiu a letra con trazado de capital, aínda que de menor tamaño, ao decatarse de que se trataba do inicio da composición.

  2. ^

    O último <u> está bastante apagado por unha nódoa de tinta.

  3. ^

    O <d> parece cancelado por un trazo vertical na parte inferior.