859 [= RM 73,4]: Joan Meendiz de Briteiros «Estranho mal e estranho pesar» [B 863, V 449]

Transcrición paleográficaImprimir

B


Estranho mal e estranho pesar
E oie o meu de quantcs outres ssom  
No mundo ia ca poys ma senhor non  
Prar que eu moyra mais quer que assy  
Aia uiuer a gram pesar  
deminepor aq̄sto assy deu me pardon  
muito me graue de uiuer e non  
Posso uiuer sse estey a passar  
   
E porem semp’ todomestranhar  
deuia q̄sto cōmuy grā rrazō  
poys as mħas coytas omeu coraçō  
sso ffor’ non pode mais sey q̄  
des hy tanto f’sse comeu ssoffraq̄  
Eya uiuer ssei grade desentō  
Viuē pesar porē me coracō  
Non pode ia tanto mal eu durā

V


Estranho mal e estranho pesar
e oie o meu de quantos outros ssom  
no mūdo ia ca poys mha senhor nō  
praz que eu moyra mais quer que assy  
aia uiuer agran pesar demin  
epor a q̄sto assy deus me perdon  
muytome graue de uiuer enō  
posso uiuer sse estey apassar.  
   
E porem sem rodo mestranhar  
ceuia questo cō muy grā rrazō  
poys as mħas coytas o meu corazō  
ssoffer̄ nō podo mays sey ꝙ̄  
des hy tāto fs̃se comeu ssoffraqⁱ  
ey a uiuer ssen grāde desentō  
uiuẽ pesar porē me corazon  
nō pode ia tāto mal en durã