627 [= Tav 118,5]: O conde Don Pedro «Non me poss’eu de morte defender» [B 610bis, V 213]

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B


on me posseu de morte defender
Poys ueio damor q̄ me quer matar
Por hūa dona mays poys meu guardar
Nō posso ia de por dona moirer
Catarey ia das donas a melhor
porq̄ poys mha de matar matamor
 
E poys amor ē tal guisa me tē
En sseu poder q̄ defenssa nō ey
De parar morte e poys eu certo ssey
Que por dona a moirer me cōuen
Catasey ⁖−
 
E bē ueieu ꝑ qual poder ē mi
Amor tomou q̄ nō ey defensson
Descusar morte (e) poys eu (certo ssey) tal razō
Ey por dona de p̃nder mortassy
Catarey ia das donas a melhor
Por qⁱ poys mha de matar matamor

V


  Non me posseu de morte deffender
    poys ueio [**]or1 q̄me q̄r matar
    por hūa dona mays poys meu guardar
    nō posso ia do por dona morrer
    catarey ia das donas amelhor
  1. ^

    Un borrón de tinta impide ler a primeira parte da palabra.