625 [= Tav 118,6]: O conde Don Pedro «Non quer’a Deus por mia morte rogar» [B 609, V 211]

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B


1 quer a ds̄ por ma morte rogar
Nem por mha uida ta nō mha mester
[               ]2 q̄ o rogar quiser
Por syo rogue leixa mī pasar
Asy m eu tēpo camētr eu durar
Nunca me pode bem mē mal fazer
Nem ondeu aia pesar nē prazer
 
Eia mel tanto mal fez q̄ nō sey
Rem hume possa cobrar disenō
Sey nē sabou trem nero sabel razom
Porq̄ me faça mays mal dequātey
Epoys eu ia ꝑ todeste posey
Nūca me pode bē nem mal fazer
 
E bem nem mal nūca mal ia faça
Poys mel pessar cō tā grā coyta deu
Que nūca praz’ [   ] + [   ]
Me pode dar cara nō podera
Epoys par mī [   ] + [   ]
Nunca [   ] + [   ]
Nem [   ] + [  ]

V


  Non quer a deus por mha morte rogar  
    nem por mha uida ia nom mha mester  
    oy aquel che orogar quyser  
    porsyo rogue leyxa mī pasar  
    asy in eu tenpo camente eu durar  
    nunca me pode bem nem mal fazer  
    nem ondeu aia pesar nem prazer.  
     
  Eia mel tanto mal fes que nō sey  
    rem hume possa cobrar disse nō  
    sey nē sabou trem nem sabel razom  
    Por q̄ me faça mays mal dēquatey  
    E poys eu ia ꝑ todesto pasey  
    nūca me pode rem nem mal fazer  
     
  E bem nem mal nūcamel iafara  
    poys mel pessar conᵗʳᵃgrā coyta deu  
    que nūca praz̃ notoras meu  
    ma pode dar tara nē podera  
    epoys por mj̄ todesto pallou ia  
    nūca me pode ben nē mal fazer  
    nem ondeu aia passar nem jnazar  
    Nō soss en mī ꝑ rē  
  1. ^

    Precedido dunha lineta horizontal na marxe.

  2. ^

    No inicio do espazo en branco o copista iniciou o trazado da maiúscula inicial, da cal foi copiada apenas unha haste.