611 [= RM 25,67]: Don Denis «O voss’amig’, ai amiga» [B 594, V 197]

Transcrición paleográficaImprimir

B


O uossamigay amiga
Deq̄ uos muyto fiades
Tanto q̄reu q̄ sabhades
Que hu ha q̄ ds̄ mal diga
Volo tē lonque1 tolheyto
E moyrēdeu con despeyto
 
Non ey rē q̄uꝯ asconda
Nēuꝯ sera encoberto
Mays sabede bē pᵉ certo
Que hūa q̄ ds̄ cofonda
Volo ten louq̄ tolheito
 
Nō sey molher q̄sse pague
Delhou tras o seu amigo
Filhar e pᵉenuꝯ digo
Que hūa q̄ ds̄ estrague
Volo tē louq̄ to⸱
 
E faco mui g̃ra d’eito
Poys quero uosso proueyto2

V


  O uossamigay amiga  
    de que uos muyto fiades  
    tanto que reu que sabhades  
    que hu (q) ha que deꝯ maldiga  
    uolo ten louque to lheyto  
    emoy rendeu cō despeyto  
     
  Non ey renq̄uꝯ asconda  
    nenuꝯ sera encoberto  
    mays sabede bē pᵉ certo  
    q̄ hūa q̄ đs cofonda  
    uolo tē louq̄ tolheito  
       
  Non sey molher q̄sse pague  
    delhoutras o seu amigo  
    filhar epᵉ enuꝯ digo  
    q̄ hūa q̄ đs estrague  
    uolo tē louq̄ to  
     
  E fazo mui grā d̃eito  
    poys q̄ro uosso ꝓueyto  
  1. ^

    O <q> foi reescrito sobre un <g> previo ao que lle foi cancelado o bucle inferior con dous riscos verticais.

  2. ^

    Colocci marcou os versos da fiinda coa habitual liña abranxente en vertical, á esquerda.