752 [= RM 44,7]: Fernan Gonçalvez de Seavra «Pero que eu meu amigo roguei» [B 737, V 338]

Transcrición paleográficaImprimir

B


Pero que eu meu amigo roguey
quesse nō fosse sol nō sse leixou  
por mj dessyr e quandaquj chegou  
por quā tel uyu quemelhassanhey  
Chorou tā muyte tā de coraçon  
quechorey eucō doodel entō  
   
Eulhi roguey q̄ mays nō chor*sse1  
calhi partia q̄ nūca pᵉ en  
lhi mal qisesse nē pᵉ out̃ rē  
eante q̄lheu esto rogasse  
Chorou tā muyte  
   
Elmj iurou q̄sse nō cuydaua  
q̄ andou uessatā g̃m pesar  
casse nō fora ben ꝙʷtosse matar  
e quādel uyu q̄ nulha ssanhaua  
Chorou tā muyte tā de co.

V


Pero que eu meu amigo roguey
quesse nō fosse sol nō sse leixou  
por mi dessyr e quandaqui chegou  
por quā tel uyu quemelheu assanhey  
chorou tan muyte tan de coraçon  
que chorey eu con doo del enton  
   
Eulhi roguey q̄ mays nō chorasse  
calhi partia q̄ nūca pᵉen  
lhi mal qisesse nē pᵉ out̃ rē  
e ante q̄ lheu esto rogasse  
chorou tā muyte tā de coraçō  
   
El mi iurou q̄sse nō cuydaua  
q̄ endou uessatā g̃m pesar  
casse nō fora ben ꝙ̄tosse matar  
e quandel uyu q̄ milha ssanhaua  
chorou tā muyte tā de co.
  1. ^

    Por corrosión do papel, falta un grafema e outras grafías, como o <r> e o segundo <s> só se perciben parcialmente.