148 [= Tav 97,32]: Martin Soarez «Pois boas donas son desemparadas» [B 172]

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B


Pois boas donas som desēparadas
enulho hom̄ nō nas q̄r defender
nonas quereu leixar estar q̄dadas
mays q̄rem duas ꝑ forca prēder
outres ou qua tro quaaes mē escolher
pois nō am ia ꝑ quē seiam uengadas
netas de Conde quereu cometer
queme seram mais pouca coomhadas
 
Netas de conde uyúúas nē donzela
essa ꝑ rrem nōna q̄reu leixar
nēlhe ualrra sesse ehamar mesella
nē de carpir muyto nē de chorar
came non am porem adesfiar
seu linhaiem nē deitar a Castela
eueereds̄ meꝯ filhꝯ andar
necos de gede partir ensousela
 
Se eu netas de Conde semseu g̃do
tom̃ e tanto comeu uyuo for
nūca porem serey desafiado
nē pararey mha nacupa peyor
aūt farey meu linhaiem melhor
oq̄ ende degueda mais bayxado
eueeredes pois meu filho for
ueco degueda cō Condes mi[*]crado1
 
Esta Cātiga de çima fez Martin
Soarez A Roy Gom̄ʒ de ....
teros q̄ era Ifançō …
Ricom̄ por q̄ rrousau
Dona Eluira An̄s filha de dō
Joā ꝑez da Maya e de Cona
Guyamar Meendiz filha del
Condo Meendo
  1. ^

    Por efecto da corrosión causada pola tinta perdeuse a letra entre o <i> e o <c>, e o <d> da sílaba final só se pode ver en parte.