787 [= Tav 81,17]: Joan Vaasquiz de Talaveira «Quando se foi meu amigo d’aqui» [B 790, V 374]

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B


Quandosse foy meu amigo daquj
direyuꝯ quanteu del puda prēder  
pesoulhi muy tensse partir de mj  
eora miga moyro por saber  
Se e mortou se guarin do pesar  
grāde que ouuensse demj qtar  
   
 
Sey eu calhi pesou de coraçon  
dessir ꝑo nō pudi outra rē  
fazer se nr̄o senhʳ mj ꝑdon  
emoyramiga pʳ saber dalguē  
Se e mortou sse gua  
   
Muj bē ueieu quā muytolhi pesou  
ameu amiguēsse daq partir  
etodo foy pʳ quātosse qtou  
demj emoy ramiga pʳ oyr  
Se e mortou sse

V


Quando sse foy meu amigo daqui
direyuꝯ quante u del pu daprender  
pesou lhy muy tensse partir demi  
   
(E)eoramiga1 moyro por saber  
se e morto u se2 guariu do pesar  
grāde que ouu ensse demi qⁱtar  
   
Sey eu calhi pesou de coraçon  
de ssir ꝑo nō pudi out̃ rē  
fazer senr̄o senhᵉ mi ꝑdon  
emoyramiga pᵉ saber dalguē  
se e mortou sse gua.  
   
Mui bē ueieu quā muytolhi pesou  
ameu amiguēsse daqⁱ partir  
e todo foy pᵉ quantosse qⁱtou  
demi emoyramiga pᵉ oyr  
se e mortou sse  
   
Ea miga quē alguē sabamar  
mal pecado senp’uda o pesar.
  1. ^

    Por erro, quizais debido ao cambio de folio, o copista trazou unha maiúscula, como se iniciase estrofa, que cancelou de inmediato cun trazo de pluma.

  2. ^

    O fragmento <u se> lese con dificultade por causa do traspasamento da tinta da outra face do folio.