599 [= Tav 25,91]: Don Denis «Que coita ouvestes, madr’e senhor» [B 582, V 185]

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B


Que coyta ouuestes madresenhor
De me guardar q̄ nō Possa ueer
Meu amigue meu bē e meu Prazer
Mays se eu posso par nr̄o senhor
Que o ueia elhi Possa falar
Guysarlhoey epes a quē Pesar
 
Vos fezestes todo uosso Poder
Madre senhor de me guardar q̄ nō
Visse meu amigue meu coraçon
Mays se eu Posso a Todo meu poder
Que ueia elhi Possa falar
 
M\h/a morte qⁱsestes madre nō al
Quanda guisastes q̄ ꝑ nulha rē
Eu nō uisso meu amigue meu bē
Mays se eu Posso hu nō podauer al
Que o ueia elhi Possa falar
 
Esse eu madresto Possacabar
O al posse como Poder passar

V


  Que coyta ouuestes madre senhor  
    deme guardar que nō possa ueer  
    meu amigue meu ben e meu prazer  
    mays se eu posso par nostro senhor  
    que oueia elhi possa falhar  
    guisarlhey epes aquen pesar  
     
  Vos fezestes todo uosso poder  
    madre senhor deme guardar q̄ nō  
    uisse meu amigue meu coraçō  
    mays se eu posso a todo meu poder  
    que o ueia elhi possa falar  
     
  Mha morte quisestes madre nō al  
    quantaguisastes q̄ per nulha rē  
    eu nō uisso meu amigue meu bē  
    mays se eu posso hu nō podauer al  
    que o ueia elhi possa falar  
     
  E sse eu madrstro1 possacabar  
    oal passe como poder passar  
  1. ^

    Algúns caracteres están borrosos. Parece que despois do <d> hai só unha letra, probabelmente un <r>, sen espazo para outra grafía antes do <ſ> alto. Entre este <s> e o <o> final hai dúas grafías, moi borrosas, que interpretamos como <tr>.