716 [= RM 72,15]: Joan Lopez d'Ulhoa «Que mi queredes, ai madr’e senhor» [B 701, V 302]

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B


Quemj queredes ay madre senhʳ
ca non ey eu nomuu doutro sabor  
senō catar aly ꝑu a uijr  
meu amigo por q̄ moyro damor  
E nō possendeu os olhos partir  
   
Iame feristes cē uezes pᵉ en  
eu mha madre nō ei outro ben  
senō catar ali ꝑu a uijr  
meu amigo pᵉ q̄ ꝑço o sen  
E nō po  
   
Por aq̄l deꝯ q̄uꝯ fez uacer  
leixademe q̄ nō possal fazer  
senō catar aly ꝑu a uijr  
meu amigo pᵉ q̄ q̄ro moirer  
E nō possendeu os olhos ꝑtir

V


  Quemi queredes ay madre senhor
ca non ey eu nomundoutro sabor  
se nō catar alyꝑu a uijr  
meu amigo por que moyro damor  
enon possendeu os olhos partir.  
     
Jame feristes cē uezes pᵉen  
eu mha madre nō ei outro ben  
senō catar ali ꝑu a uijr  
meu amigo pᵉ q̄ ꝑço o sen  
enō po  
     
Por aquel deꝯ q̄ uꝯ fez nacer  
leixademe q̄ nō possal fazer  
se nō catar aly ꝑu auijr  
meu amigo pᵉ q̄ q̄ro morrer  
enō possendeu os olhos ꝑtir