540 [= Tav 25,108]: Don Denis «Senhor, cuitad’é o meu coraçon» [B 523b, V 126]

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B


Senhor cuytade o meo coraçō
Por uos e moiro se deꝯ mi pardō
Por q̄ sabede q̄ desq̄ entou
Vuꝯ (ui) ui desy
Nunca coyta perdy
 
Tanto me coyta e trax1 mal amor
Que me mata seedē2 sabedor
E toda q̄sto e desq̄ senhor
Vuꝯ ui ⁖−
 
Ca deme matr̃ amor
Nōme g’eu & tāto mal sofro ia ēpoder seu
E todaq̄ste senhor desquandeu
Vꝯ ui desy nūca

V


  Senhor cuytade omeu coraçon  
    por uos e moyro se deꝯ mi ꝑdō  
    por que sabede que desque entou  
    uꝯ ui desy  
    nunca coyta perdi  
     
  Tantome coyta e tarix mal amor  
    q̄ me mata seeden sabedor  
    etodaq̄sto e desq̄ senhor  
    vuꝯ ui.  
     
  Ca deme mat̄r amor  
    nō me gʳeu etanto mal sofro ia enpoder seu  
    etodaq̄ste senhor des quan deu  
    vꝯ uj. desi nūca.  
  1. ^

    O <r> está reescrito sobre un <a> previo.

  2. ^

    Por riba do primeiro <e> hai un punto que podería ser resto dunha plica.