790 [= RM 81,20]: Joan Vaasquiz de Talaveira «Vistes vós, amiga, meu amigo» [B 793, V 377]

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B


Uistes uos amiga meu amigo
que iuraua que sempre fezesse  
todo por mj quā tolheu dissesse  
foysse daquj enon falou migo  
E perolheu dixi quandossya  
que sol nonsse fosse foyssa uya  
   
E ꝑu foy ira ꝑ iurado  
amiga de quātel am disse  
camj uírou q̄sse nō ꝑtisse  
daq efoysse sen meu mādado  
E ꝑo  
   
E nō posseu estar q̄ non diga  
o grā torto q̄mel afeyto  
ca ꝑomj fez’a gram p’yto  
foysse daq sen meu g̃damiga  
E ꝑolheu  
   
E ssemel muj grā torto fazia  
iulgue me cō el scā Maria

V


Vistes uos amiga meu a1 migo
que iuraua que sempre fezesse  
todo por mi quātolheu dissesse  
foysse daqui e nō falou migo  
e perolheu dixi quandossya  
que sol non sse fosse foyssa uya.  
   
E ꝑu foy ira periurado  
amiga de quantel amī disse  
cami iurou q̄sse nō ꝑtisse  
daqⁱ e foysse sen meu mādado  
e pero.  
   
E nō posseu estar q̄ nō diga  
o grā torto q̄mel a feyto  
ca ꝑomi fez’a g̃m p’yto  
foysse daqⁱ sen meu g̃ damiga  
epero lheu  
   
E ssemel mui g̃m torto fazia  
iulgueme cō el sc̄a maria.
  1. ^

    Despois deste grafema apréciase unha importante mancha de tinta.